O que aprendi no primeiro ano do meu próprio negócio.
Há um ano e pouco que a Audaz saiu da gaveta e veio à luz do dia, com nome, imagem e tomou forma de projeto.
Um ano depois, existem muitas coisas sobre as quais quero escrever. Faz-me sentido, partilhar estas aprendizagens convosco, que me têm acompanhado.
Num ano de Audaz aprendi que:
- Um negócio ou projeto próprio é como um filho: a responsabilidade de o criar, alimentar, vestir e educar é minha!
- Um projeto próprio exige dedicação e empenho todos os dias.
- Um projeto próprio é como um bebé recém-nascido, dá-te algumas noites sem dormir.
- Se eu própria não me der valor, dificilmente conseguirei ver o valor que os outros me dão.
- Manter a minha essência, cria o valor acrescentado do meu negócio.
- Apesar da responsabilidade de criar ser minha, rodear-me de pessoas que me apoiem, suportem, deem ideias, sugestões e a mão quando estou mais em baixo é crucial para ir ainda mais longe.
- A palavra parceria é muito mais importante e preciosa do que aquilo que imaginava.
- Inovar faz parte da ordem de trabalhos de todos os dias.
- É impossível agradar a toda a gente.
- Estudar faz parte do processo de crescimento e é algo que me dá imenso prazer.
- A frustração é F#$&$# mas posso aprender e crescer tanto com ela.
- O medo aparece muitas vezes, mas aprendi a olhar para ele de frente, ouvir o que me tem para dizer, munir-me de estratégias e continuar.
- Tudo o que fiz até hoje, desde os trabalhos de part-time de secretariado, aos de promotora, à maratona que corri, me deram ferramentas para resolver problemas e arranjar soluções, estratégias e recursos para fazer acontecer.
- Nem sempre o volume de facturação é proporcional ao volume de esforço.
- Há sempre uma solução, uma alternativa.
- Falhar e perder, não faz de mim fraca, é a vida acontecer.
- Quando algo não corre como esperado, há sempre algo positivo a retirar, um ensinamento, uma aprendizagem.
- Às vezes vais com a cara ao chão, choras, limpas as lágrimas, sacodes o pó das feridas e voltas à luta.
- Há mercado para todos, apesar de ainda estar a encontrar o meu.
- Há dias que dá vontade de atirar tudo ao ar, desistir e ficar escondida debaixo da mesa.
- Há dias muito bons que compensam tudo o resto.
- Há momentos clarividentes que me mostram, que tudo está certo e este é o meu caminho.
- As dúvidas, as questões vão sempre surgir e isso é uma coisa boa, porque permite refletir, planear e agir com mais consciência.
- O ótimo é inimigo do bom.
- Nem sempre tens a certeza de tudo. E não há certezas absolutas.
- É impossível prever tudo.
- Os planos são importantes, mas não devem prender-nos.
- Ser flexível é uma arte que se treina.
- Sou capaz de muito mais do que imaginava.
- Às vezes é preciso improvisar.
- A sustentabilidade exige empenho, dedicação, esforço e persistência.
- Dizer não, não significa ser fraca ou que desisto facilmente. Dizer não, significa dizer sim ao que quero verdadeiramente.
A Audaz faz parte de uma das minhas missões neste mundo. Acredito no projeto! Acredito que o trabalho que desenvolvo faz a diferença na vida de quem se cruza comigo e quero poder fazer a diferença na vida de muito mais pessoas.
A ti, que estás desse lado, que lês o que escrevo, que me acompanhas diariamente presencialmente ou no digital, OBRIGADA! Obrigada por continuares aí! Obrigada por confiares! Por ti, por vocês e por todas as pessoas que a Audaz se pode ainda cruzar tudo faz sentido! Faz sentido continuar, faz sentido inovar, faz sentido fazer! E assim vou, vamos continuar!
Um beijo enorme,
Mónica