Longe vão os tempos em que investir e tratar da imagem pessoal era considerado uma futilidade. Actualmente, já estamos conscientes de que a nossa imagem é uma das mais poderosas ferramentas de influência a nível pessoal, profissional e social.
Não determina por si só o sucesso que vamos ter nos diversos domínios da nossa vida, mas é sem dúvida um dos nossos melhores, se não mesmo o melhor, “cartão de visita”.
A imagem pessoal não se limita à forma como estamos vestidas, maquilhada e/ou penteadas. É um conceito bastante mais abrangente: é a forma como nos apresentamos ao(s) outro(s), e que vai determinar o primeiro impacto que é causado por nós na outra pessoa. A propósito disto, uma curiosidade: sabiam que, quando conhecemos alguém os primeiros 30 segundos são fundamentais para criarmos uma impressão? E que 90% das imagens transmitidas ao cérebro são visuais? Assumindo que, em 30 segundos pouca ou nenhuma interacção verbal está presente, a impressão que causamos é baseada sobretudo na nossa aparência física, na postura e no comportamento apresentado (o estilo, as regras básicas de etiqueta, a empatia e a linguagem não verbal). Evidentemente, esta primeira impressão não é vinculativa, pode ser alterada – positiva ou negativamente – no decorrer da interacção com os outros, mas, se formos capazes de criar, à partida uma imagem pessoal positiva, grande parte do “trabalho” está feito. Se pensarmos, por exemplo, numa situação de uma entrevista de emprego, numa reunião de negociação, num primeiro encontro com alguém que desperta o nosso interesse, percebemos facilmente que podemos e devemos investir na nossa imagem. Até porque apenas 7% do julgamento que fazemos acerca de uma pessoa é baseado no que a pessoa diz. Significa isto que a restante esmagadora percentagem é baseada na imagem que transmitimos, na nossa aparência e na nossa linguagem corporal.
Se por um lado é verdade que uma parte destas característica é inata, ou seja, já nasce connosco, por outro lado também é verdade que elas podem ser trabalhas e potenciadas com a ajuda adequada de profissionais. É possível desenvolver uma forma de comunicação mais eficaz, é possível trabalhar competências de relacionamento interpessoal e é possível criar um estilo pessoal, uma identidade própria, definir um guarda roupa que vá de encontro aos nossos objectivos e ao tipo de corpo de cada uma.
Uma última curiosidade: quando estamos satisfeitos com a nossa imagem somos mais confiantes, convictos, atraímos as pessoas à nossa volta e sorrimos mais. Não há por isso desculpas para continuar a desvalorizar ou negligenciar estes aspectos da tua vida! Se precisas de uma “mãozinha” para seres um pouco mais Audaz, fala connosco!
Vivi Diaz